terça-feira, 6 de abril de 2010

De poesia e amargura

Sou um poeta, um mágico sem cartola
Um palhaço da vida, sou um ator...
Sou aquele que busca pela verdade
Sou ingênuo e vivo por amor
Sou também louco e
Bêbado de paixão
Sou suicida frustrado
Tenho sonhos sem cor
É com aço que cubro as feridas
É com fogo que engano a dor
Sinto a luz, ouço a amargura
Arranha meus ouvidos
Enquanto me sento ao lado da incerteza
E declamo até os céus
Que respiro em teu nome
E te idolatro sem rancor
Angústia persiste
Consome o corpo, consome a alma
Inquieta minha mente
Procurando sua presença naquele único instante,
onde sua fala encontra meus lábios...
Nesse momento de êxtase,
o sangue pulsa e inspira o coração,
Encorajando-o...
A bater, bater mais forte por ora
E esse som sussurra o teu nome
Logo devolvendo-lhe o doce sabor
Enquanto os lábios meus
Tentam encontrar os teus...

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