terça-feira, 6 de abril de 2010

Para os tolos.

Minha mente corrói e gira
Gira em um ríspido combate com a angústia
que te envolve
Sob teus panos sujos
vejo a luz decaindo
Sob teus olhos nus
Enxergo o ódio refletido
Meus sentidos estão emaranhados em tuas mãos
Então, vivo o ontem
Pois o hoje pouco agrada
E o amanhã sempre nos ilude
Essa morte-vida, vida desvairada
Esse tempo que passa
e leva o tempo que passou
Mantendo a razão encubada
Leva tempo, lava a alma
mas deixa o sopro, o sopro que acode o tolo...
Tolo que crê, que ama
Um estulto que pensa e se desencontra.

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